Gestão de Processos: como rotinas eficientes geram resultados eficazes
Compreender que a vida é feita por ciclos de processo é muito simples desde que façamos uma pequena retrospectiva mental da nossa existência: nascemos, crescemos e nos desenvolvemos, como os saudosos livros de ciências das escolas já nos sinalizavam em outrora.
Mesmo no nosso cotidiano, apesar de não percebermos, executamos processos simples durante todo o nosso dia: acordar, se organizar para sair de casa, se deslocar para o trabalho e até mesmo se divertir. Executar processo – dessa forma – torna-se uma atividade inerente ao ato de estar vivo.
Pensando sob esta lógica, o raciocínio se mantém igual dentro das nossas empresas, dos nossos negócios. Qualquer empresa, independente de porte, maturação ou segmento, executa processos diários: compra, estoca e venda, se for varejo, por exemplo. Se pensarmos em atividades financeiras, mesmo um negócio informal precisa minimamente pagar, receber e cobrar, concordam?
Fica claro também, pelo que estamos refletindo até agora, que analogamente à nossa vida pessoal, os processos dentro dos nossos negócios são indissociáveis de qualquer realidade empresarial.
Mas o que são processos?
Conceitua-se, genericamente, o termo Processo como sendo uma sequência de atividades e tarefas encadeadas, que possui um objetivo final e lógico. Exemplificando, ao deixarmos nossas casas todos os dias para trabalhar, executamos diversas atividades que possuem o objetivo final de possibilitar a chegada aos nossos trabalhos da melhor forma possível.
De forma análoga, o processo de cobrança de inadimplentes em uma empresa, por exemplo, é composto por atividades que encadeadas possuem o grande objetivo de garantir a quitação de recebíveis que porventura estavam em aberto, correto?
De posse da informação de que JAMAIS nossos negócios deixarão de possuir processos, chegamos a um ponto de decisão: possuir processos funcionais e eficientes ou – parafraseando o Zeca Pagodinho – “deixar a vida” (e os processos) nos levar (talvez para uma situação que não desejamos). É nesse momento que a análise da eficiência dos processos ser realizada. Antes disso, precisamos compreender que não existe processo correto ou errado, mas sim funcional ou disfuncional.
Compreendendo que cada empresa possui a sua gama de peculiaridades, é incorreto afirma que o processo de uma companhia “A” é correto em detrimento do processo da empresa “B”. Rememorando que o conceito de processo nos traz a reflexão do encadeamento de atividades para um objetivo final, se o fluxo de tarefas da empresa “A” atinge esse objetivo, consideremos que este é funcional.
Da mesma forma, se o processo da empresa “B” não consegue contemplar essa missão, consideramos que o fluxo de tarefas possui caráter disfuncional.
Mas como a Gestão de Processos melhora meu negócio?
Em face do que foi exposto, fica muito claro que atuar em prol da melhoria de processos gera uma maior eficiência para o negócio, correto? Se meu fluxo de atividades possui caráter funcional, alocaremos melhor recurso, gastaremos menos dinheiro na execução e garantiremos que o objetivo final será atingindo.
Se vários processos são operados com eficiência semelhante dentro da empresa, teremos como resultado final uma organização mais rentável e lucrativa (menores custos e maiores despesas). Maravilha!
Mas a pergunta que todos nós fazemos é: como construir processos mais funcionais, que possibilitem as empresas uma maior lucratividade? É o que veremos nos posts posteriores!